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Coação contra órgãos constitucionais. Dano qualificado. Detenção de arma proibida. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

9 jun 2022

Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido fortemente indiciado pela prática dos crimes de coação contra órgãos constitucionais, na forma tentada, dano qualificado e detenção de arma proibida.

Os factos ocorreram a 2 de janeiro de 2022. O arguido é suspeito de, com o propósito de constranger o livre exercício das funções da Assembleia da República, se ter acercado do Palácio de São Bento e de ter lançado cinco “cocktails molotov” para as escadarias principais.

Os estragos causados obrigaram à realização de trabalhos de limpeza que tiveram um custo superior a 600 euros.

Realizado o interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito corre termos no DIAP de Lisboa, sendo o Ministério Público coadjuvado na investigação pela Polícia Judiciária.