O Juízo Central Criminal de Almada condenou um arguido a cinco anos e seis meses de prisão pelos crimes de abuso sexual de criança e coação agravados.

O tribunal deu como provado que, entre 2008 e 2014, o arguido atentou sexualmente contra a liberdade sexual de uma menor, sua sobrinha. Factos que praticou aproveitando a confiança dos pais da vítima, que a deixaram à sua guarda, por curtos períodos, enquanto iam trabalhar.

O arguido, sem antecedentes, não confessou os factos, mesmo depois da prova pericial e testemunhal ter corroborado a veracidade do relato da menor, para memória futura.

O tribunal obrigou ainda o arguido a indemnizar a vítima.