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Tráfico de estupefacientes. Sequestro. Medidas de coação. MP. DIAP de Lisboa

5 jul 2021

O Ministério Público apresentou, no dia 30 de junho, a primeiro interrogatório judicial três arguidos, indiciados da prática, na forma consumada, de um crime de tráfico de estupefacientes, um crime de sequestro e um crime de roubo e, na forma tentada, de um crime de coação.

Os detidos são suspeitos de se dedicarem à venda a terceiros, entre os quais o ofendido, de produto estupefaciente. Em virtude de dificuldades financeiras, a vítima terá deixado de pagar diversas entregas de cocaína e heroína, acumulando uma dívida de dois mil euros. E terá sido neste contexto que, no dia 7 de outubro de 2020, os arguidos forçaram o ofendido a entrar no carro em que seguiam.

Encontra-se indiciado que a vítima foi agredida durante a viagem e conduzida a um apartamento na periferia de Lisboa onde foi amarrada e novamente agredida, enquanto os arguidos lhe exigiam que saldasse a sua dívida e lhe diziam, mediante ameaça, que, para pagar o que devia, teria que assaltar uma ourivesaria no dia seguinte.

O ofendido acabou por conseguir sair do local e denunciar a situação à PSP, mas enquanto foi mantido no interior do apartamento, os arguidos apropriaram-se do dinheiro, documentos e telemóvel que tinha consigo.

Realizado o interrogatório, e em consonância com o promovido pelo Ministério Público, o juiz de Instrução criminal aplicou a dois arguidos a medida de coação de prisão preventiva e sujeitou o terceiro a proibição de contactos com os coarguidos e o ofendido e a apresentações três vezes por semana, no órgão de polícia criminal da área da residência.

No âmbito do mesmo inquérito, no dia 1 de julho de 2021, foi detido um quarto arguido, indiciado pela prática, em coautoria dos mesmos factos e dos mesmos crimes. Também apresentado a primeiro interrogatório judicial ficou sujeito a prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa.