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Tráfico de estupefacientes. Medidas de coação. MP de Almada

19 dez 2022

No âmbito de três inquéritos distintos, o Ministério Público apresentou a interrogatório judicial cinco detidos pela prática do crime de tráfico de estupefacientes. Quatro dos arguidos encontram-se ainda indiciados pelo crime de detenção de arma proibida.

Num primeiro inquérito, três arguidos são suspeito de se dedicarem à venda de produto estupefaciente nas zonas de Almada e do Feijó. No decurso de buscas, apurou-se que um deles tinha na sua posse 5.200 euros em dinheiro e um bastão extensível, cuja posse é proibida. Os outros dois, que ajudariam o primeiro naquela atividade, detinham nas respetivas residências produto estupefaciente para venda e cedência a terceiros, armas e munições.

O juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar aos arguidos as medidas de coação de apresentações periódicas e proibição de contactos, além do termo de identidade e residência.

Noutro processo, o arguido foi também detido em flagrante delito pela prática dos crimes de tráfico de estupefacientes e de posse de arma proibida. Detinha na sua residência situada no Monte da Caparica,  cocaína, haxixe e anfetaminas, para entregar a troco de dinheiro a terceiros que o procurassem para o efeito, duas balanças de precisão, uma arma de fogo, um engenho pirotécnico e 400 euros em dinheiro.

Realizado o interrogatório judicial, ficou igualmente sujeito a termo de identidade e residência, apresentações periódicas e proibição de contactos.

Num terceiro inquérito, o arguido foi detido na Estação Ferroviária do Pragal, em Almada. Transportava numa mochila e numa bolsa de cintura canábis, anfetaminas, duas balanças de precisão, saquetas de plástico para acondicionar produto estupefaciente e 140 euros em dinheiro. Fortemente indiciado pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, ficou sujeito a prisão preventiva e a termo de identidade.

As investigações prosseguem sob direção do Ministério Público de Almada, com a coadjuvação da PSP, nos primeiro e terceiro inquéritos, e da PJ, no segundo inquérito.