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Tráfico de estupefacientes. Acusações. MP. DIAP de Lisboa

7 dez 2023

No âmbito de 4 inquéritos distintos, o Ministério Público deduziu acusação contra 11 arguidos pela prática do crime de tráfico de estupefacientes.

No inquérito com o NUIPC 274/23.9JELSB, foi deduzida acusação contra um arguido de nacionalidade estrangeira, pela prática dos crimes de tráfico de estupefacientes agravado e de associação criminosa, porquanto, no dia 31 de maio de 2023, o mesmo foi abordado por uma embarcação da Marinha Portuguesa, quando se encontrava aos comandos de um veleiro que transportava mais de 1100 Kg de cocaína.

Com base na acusação, o arguido aceitou fazer o transporte do produto estupefaciente a partir de um país da América do Sul até Portugal em troca de uma quantia monetária.

No interior do veleiro, foram ainda apreendidos 30 mil euros em dinheiro e equipamentos eletrónicos.

O arguido encontra-se em prisão preventiva.

Foi também deduzida acusação, no âmbito do NUIPC 51/23.7SVLSB, contra dois cidadãos (marido e mulher), pela prática de um crime de tráfico de estupefacientes.

Resulta da acusação que os dois arguidos encontraram-se com um sujeito não identificado, no estacionamento de uma zona comercial da margem sul e carregaram para a sua viatura 61 Kg de haxixe que transportaram para Lisboa.

Os arguidos aguardam o desenrolar do processo sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.

No inquérito com o NUIPC 270/23.6JELSB, o Ministério Público deduziu acusação contra dois arguidos, pela prática do crime de tráfico de estupefacientes.

Um dos arguidos, cidadão brasileiro, transportou do Brasil para Portugal, por via aérea, perto de 5 Kg de cocaína. O outro arguido, cidadão português, tinha a missão de receber o produto estupefaciente.

Os arguidos encontram-se em prisão preventiva.

No âmbito do inquérito com o NUIPC 20/22.4SWLSB, foi deduzida acusação contra seis arguidos, pela prática do crime de tráfico de estupefacientes. Um dos arguidos está ainda acusado da prática de um crime de detenção de arma proibida.

Os arguidos acordaram entre si para, de forma organizada, procederem à entrega de produtos estupefacientes a terceiros, a troco do recebimento de quantias monetárias, plano que puseram em marcha na zona da grande Lisboa.

Um dos arguidos, que se encontra em prisão preventiva, tinha na sua residência cerca de 8 Kg de canábis e mais de 130 mil euros em dinheiro, para além de armas de fogo e munições.

As investigações foram dirigidas pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa.