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Tentativa de homicídio. Primeiro interrogatório judicial. Medidas de coação. MP da Moita

21 dez 2022

O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido fortemente indiciado da prática de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada.

Os factos ocorreram no dia 11 de novembro de 2022 e estão relacionados com uma rixa entre um grupo da Moita e outro do Barreiro.

Existem fortes indícios de que o arguido, naquele dia, envolveu-se em agressões com recurso a armas brancas, em concreto uma catana, junto a um posto de abastecimento de combustível, na Moita.

Os factos indiciam que o arguido lançou a catana à cabeça do ofendido ao mesmo tempo que o ameaçava de morte.
O ofendido, de forma ágil, colocou a mão esquerda à frente, evitando que a lâmina da catana o atingisse na cabeça, acabando, no entanto, por sofrer um ferimento grave no punho e mão esquerda que lhe provocaram múltiplas lesões.
Após o interrogatório judicial, o juiz de Instrução Criminal aplicou ao arguido, tal como promovido pelo Ministério Público, a medida de coação de Obrigação de Permanência na Habitação com Vigilância Eletrónica.

Até à implementação da vigilância eletrónica, o arguido ficou sujeito a prisão preventiva.

O inquérito prossegue sob a direção do Ministério Público da secção da Moita do DIAP de Lisboa, coadjuvado pela Polícia Judiciária de Setúbal.