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Sequestro. Violação. Coação. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

20 dez 2021

O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado da prática de nove crimes de sequestro, sete crimes de violação e três crimes de coação, agravados.

Os factos ocorreram entre agosto de 2020 e junho de 2021 em Lisboa, Almada, Amadora e Sintra.

Existem fortes indícios de que o arguido contactava telefonicamente mulheres que se dedicam à prática de atos sexuais remunerados e acordava com as mesmas, o pagamento de uma determinada quantia.

No entanto, quando o encontro acontecia, e recorrendo à violência (pelo uso de palavras, de armas, de ameaças), forçava as vítimas à prática daqueles atos contra a sua vontade, subtraindo-lhes, de seguida, as quantias e outros bens que as mesmas tinham consigo. Em algumas ocasiões, chegou a sequestra-las em casas de banho, quartos e roupeiros.

Até ao momento a investigação já identificou 14 vítimas.

O arguido tinha já diversas condenações pela prática de crimes de idêntica natureza, tendo sido condenado em penas de prisão efetiva.

Os atos agora em investigação foram praticados no período da liberdade condicional.

Após interrogatório judicial, foi decretada ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob a direção do MP do DIAP de Lisboa (2ª secção), com a coadjuvação da Polícia Judiciária.