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Roubos. Prisão preventiva. MP de Almada

6 out 2020

O Ministério Público apresentou no dia 2 de outubro de 2020, a primeiro interrogatório judicial um detido, indiciado pela prática pelo arguido de quatro crimes de roubo, um crime de roubo agravado, um crime de detenção de arma proibida e um crime de tráfico de menor gravidade.

O arguido é suspeito de, no período entre o dia 6 e 9 de julho de 2020, no Feijó, Almada, na companhia de individuo de identidade ainda não apurada, ter abordado vários cidadãos que circulavam apeados, sozinhos, por várias artérias daquela localidade, com o intuito de fazer seus os bens de valor que os mesmos tivessem consigo.

Apercebendo-se que algumas das vitimas detetaram o seu intuito, os suspeitos moveram-lhes perseguição, intercetaram-nos, desferiram-lhes murros no corpo e arrancaram à força os objetos que de valor tinham consigo, provocando-lhes várias lesões físicas.

Em outras ocasiões, abordaram as vitimas junto a Multibancos, e mediante a exibição de uma faca, num dos casos, e noutro com objeto de características não concretamente apurados, deram-lhes ordem que colocassem o seu cartão bancário na caixa ATM, ao que as vitimas por medo acederam.

Num dos casos, conseguiram apoderar-se de quantia monetária, noutra situação limitaram-se a fazer seus objetos de valor que a vitima trazia consigo.

No dia 1 de outubro de 2020, na sequência de busca domiciliária, o arguido tinha na sua posse cerca de 40 gramas de cannabis, balança de precisão e material de corte, para além de armas brancas e de objetos pertences às vitimas e que assim puderam ser recuperados.

Na sequência do interrogatório, o Ministério Público requereu a aplicação ao arguido da medida de coação de prisão preventiva, a qual foi aplicada pela juiz de Instrução.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Almada do DIAP da Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Esquadra de Investigação Criminal de Almada da PSP.