O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial dois arguidos:

– uma arguida indiciada pela prática de um crime de roubo qualificado, sete crimes de violência após subtração, um deles na forma tentada, dois crimes de furto qualificado e um crime de falsas declarações; e

– um arguido indiciado pela prática de um crime de furto qualificado e de cinco crimes de violência após subtração, dois deles na forma tentada.

Os factos ocorreram em 11 ocasiões distintas, entre 12 de setembro de 2020 e 10 de novembro de 2021.

Numa situação, mediante ameaça de arma branca, apoderaram-se de 105 euros de um taxista que os transportou. Acresce que, por diversas vezes, os arguidos retiraram produtos de prateleiras de estabelecimentos comerciais e, quando tentavam sair sem pagar e eram abordados por funcionários, ameaçavam ou agrediam os ofendidos. Os arguidos introduziram-se ainda, mediante arrombamento, em partes comuns de prédios, tendo daí subtraído bicicletas.

Na sequência do interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar a ambos os arguidos a medida de coação de prisão preventiva.

As investigações prosseguem sob direção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.