O Ministério Público apresentou, no dia 7 de fevereiro de 2023, a primeiro interrogatório judicial um arguido, de nacionalidade marroquina, fortemente indiciado da prática de um crime de roubo, um crime de falsas declarações e um crime de uso de documento de identificação alheio.

Os factos indiciam que, no dia 6 de fevereiro de 2023, o arguido aproximou-se da ofendida, agarrando com força o telemóvel, no valor de 1400€, que aquela transportava na mão e puxou-o. De imediato, colocou-se em fuga.

A vítima e uma testemunha foram no encalço do arguido, tendo solicitado ajuda a uma patrulha da PSP que passava de carro. Pouco depois localizaram o arguido, que tinha na sua posse o telemóvel, o qual foi apreendido.

Após a detenção, o arguido identificou-se, apresentando-se com uma identidade falsa e exibindo um bilhete de identidade francês, dado como perdido/furtado em 2019.

Confrontado com o facto de a fotografia do documento não corresponder à fisionomia, o arguido assumiu a sua verdadeira identidade.

Por entender verificarem-se preenchidos os requisitos, o MP promoveu a aplicação ao arguido da medida de coação de prisão preventiva, a qual foi determinada pelo Juiz de Instrução Criminal.

O inquérito corre termos no DIAP de Lisboa (sede), sendo coadjuvado na investigação pela PSP de Lisboa.