O Ministério Público requereu o julgamento, em processo comum e com intervenção de tribunal coletivo, de três arguidos nos seguintes termos:

- Um arguido pela prática de três crimes de roubo, três crimes de detenção de arma proibida, um crime de furto qualificado e um crime de roubo na forma tentada;

- Outro arguido incorre na prática de 3 crimes de roubo, um crime de furto qualificado e dois crimes de detenção de arma proibida;

- O terceiro arguido está acusado da prática de dois crimes de roubo, um crime de detenção de arma proibida e um crime de condução de veículo sem habilitação legal.

Com base na acusação, no dia 10 de agosto de 2021, os arguidos furtaram uma viatura no Feijó com a qual se dirigiram à loja dos CTT de Fernão Ferro.

Aí chegados, os arguidos entraram na loja de luvas e com as caras tapadas, empunhando cada um uma pistola. Ameaçaram funcionários e clientes enquanto se dirigiam às caixas de serviço de onde retiraram as quantias monetárias ali existentes no valor total de 15.684,34 euros.

Ainda de acordo com a acusação, no dia 10 de setembro de 2021, no parque de estacionamento do Hospital Garcia de Orta, os arguidos subtraíram um veiculo automóvel depois de retirarem à força do seu interior a respetiva condutora, a qual foi agredida.

De seguida, na viatura roubada, os arguidos dirigiram-se aos CTT das Paivas, Amora, onde se encontravam funcionários e clientes. Ao entrarem, anunciaram estarem ali para fazer um assalto e exigiram que lhes fosse entregue dinheiro, tendo-se apropriado de 1986.15 euros.

Os arguidos vão aguardar o desenrolar do processo sujeitos à medida de coação de prisão preventiva, que lhes foi aplicada na sequência do primeiro interrogatório judicial, realizado no dia 11 de setembro de 2021.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do Seixal do DIAP da Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.