O Ministério Público deduziu acusação contra um arguido, de nacionalidade venezuelana, pela prática de um crime de roubo agravado e de um crime de extorsão na forma tentada.

Os factos remontam à noite de 12 de janeiro de 2022, e ocorreram na zona ribeirinha de Lisboa, entre o Cais do Sodré e Santos. O arguido abordou o ofendido e, mediante ameaça de um canivete, retirou-lhe uma telemóvel, no valor de 180 euros, e 5 euros em dinheiro. De seguida colocou-se em fuga mas, um pouco mais tarde, usando o telemóvel da vítima entrou em contacto com um amigo desta exigindo 200 euros em troca do telemóvel subtraído.

No dia seguinte, o ofendido, avisado do teor deste telefonema, ligou para o seu próprio telemóvel e combinou encontrar-se com arguido para que este lhe devolvesse o aparelho, mediante o pagamento de 250 euros. Compareceu acompanhado pela PSP que deteve o arguido, o qual atualmente se encontra em prisão preventiva.

No despacho final requer-se que o arguido, uma vez que tem antecedentes criminais, seja condenado como reincidente e que, caso venha a ser-lhe aplicada pena concreta de prisão igual ou superior a três anos, seja determinada a recolha do perfil de ADN para inserção na base de dados.

O Ministério Público requer igualmente que seja aplicada ao arguido, que se encontra ilegalmente em território nacional, a pena acessória de expulsão.

A investigação foi dirigida pelo DIAP de Lisboa – 11ª secção, com a coadjuvação da PSP.