Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido a quem é imputada a prática de quatro crimes de roubo agravado, três na forma consumado e um na forma tentada.

Os factos ocorreram entre 28 de julho e 9 de agosto de 2020 e tiveram lugar junto a serviços de transportes públicos. Em ocasiões distintas, o detido e um outro arguido abordaram quatro vítimas com o objetivo de lhes retirarem bens que estas traziam consigo, o que só não conseguiram numa das situações. Com este conduta, apropriaram-se de dois telemóveis, uns auriculares, um relógio, um fio de ouro e de mais de uma centena de euros em dinheiro.

De referir que três ofendidos foram ameaçados com uma arma branca e um destes chegou mesmo a ser ferido.

Após interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva a ser substituída por Obrigação de Permanência na Habitação com Vigilância Eletrónica caso a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais apresente um relatório favorável.

O inquérito é dirigido pelo DIAP de Lisboa com a coadjuvação da PSP.