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Roubo agravado. Furto qualificado. Abuso de confiança. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

24 nov 2020
Ministério Público da Comarca de Lisboa

Na sequência da emissão de mandados de busca domiciliária e detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público do DIAP de Lisboa apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido, de 20 anos, pela prática, em coautoria, de um crime de furto qualificado, um crime de abuso de confiança e um crime de roubo agravado.

Os factos ocorreram entre 14 e 21 de abril de 2019.

Numa primeira situação, o arguido e outros arguidos, introduziram-se numa residência situada na Amora, tendo subtraído diversos artigos de ourivesaria, relógios, equipamentos tecnológicos, no valor de 9.513,28€. O arguido, acompanhado dos restantes indivíduos, entraram ainda na garagem, da qual furtaram um automóvel, no valor de 25.000€.

Numa outra situação, através de uma plataforma de vendas online, o arguido mostrou-se interessado na aquisição de um motociclo tendo-se dirigido, na companhia dos outros arguidos, à residência do vendedor. No interior da mesma, pediu para experimentar o veiculo, colocando-se em fuga.

Noutra situação, o arguido, acompanhado por outro, entraram num hotel em Lisboa, usando luvas pretas e uma gola a tapar o rosto.

De seguida, o arguido dirigiu-se à receção e com as mãos nos bolsos, dando a entender que tinha algum objeto semelhante a uma arma, ordenou aos funcionários de serviço que continuassem a fazer o seu trabalho normalmente e que não olhassem para si. O segundo individuo, dirigiu-se à ourivesaria situada no interior do hotel e, munido de um martelo, partiu o vidro da respetiva montra, após o que subtraiu do interior do estabelecimento, diversos artigos de ourivesaria e relógios no valor de 358.205€.

Ao arguido foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público do DIAP de Lisboa.