O Ministério Público acusou quatro arguidos pela prática de um crime de roubo agravado, com recurso a arma de fogo e de um crime de detenção de arma proibida. Um destes arguidos foi ainda acusado de um crime de condução sem habilitação legal.

De acordo com a acusação, o crime foi planeado por um dos arguidos que contactou os restantes para que o executassem.

Assim, dois arguidos, enquanto um outro ficava de vigia no carro, dirigiram-se a um restaurante encapuzados e empunhando armas de fogo, uma das quais municiada e pronta a disparar. Uma vez no interior, acercaram-se do ofendido, que trazia consigo uma mala vulgo “top case” do motociclo, apontaram-lhe para a zona do peito uma das armas e ordenaram-lhe que se deitasse. Perante a hesitação da vitima, um deles atingiu-o na cabeça com a coronha da arma que trazia consigo e exigiu-lhe que largasse a mala, a qual continha no seu interior, documentação pessoal e 50 mil euros em dinheiro, o que a vitima, por receio acatou. De seguida colocaram-se em fuga.

Nas deslocações de e para o restaurante, estes arguidos fizeram-se transportar de carro, sendo que o condutor não tinha habilitação legal para o efeito.

Os factos remontam à tarde do dia 4 de junho último e tiveram lugar na Charneca da Caparica.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público de Almada do DIAP da Comarca de Lisboa.