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Roubo agravado. Acusação. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

5 jan 2022

O Ministério Público requereu o julgamento, em processo comum e perante tribunal coletivo, de dois arguidos pela prática de  dois crimes de roubo agravado.

A um dos arguidos foi ainda imputado um crime de detenção de arma proibida.

Com base no despacho de acusação, os dois arguidos elaboraram um plano para entrar na habitação das vítimas a fim de lhes subtrair o dinheiro que aí houvesse.

No dia 21 de junho de 2020, esperaram que um dos ofendidos regressasse a casa para o agarrarem e dispararem eletrochoques levando a vítima a perder os sentidos.

Depois de se apoderarem das chaves, entraram na habitação. A outra vítima, ao aperceber-se da situação, dirigiu-se aos arguidos, tendo sido agarrado e empurrado para o quarto, de forma a ficar imobilizado.

Ainda de acordo com a acusação, os arguidos, exigindo que as vitimas lhes dissessem onde estava o dinheiro, agrediram violentamente os ofendidos com murros, pontapés e disparando eletrochoques.

A certa altura, um dos arguidos apontou um revólver, com o qual atingiu um dos ofendidos na cabeça, com diversas coronhadas.

Temendo pela vida, uma das vítimas indicou o local onde se encontrava a carteira, contendo 2000€. Apesar de já terem o dinheiro na sua posse, os arguidos continuaram a agredir os ofendidos e a exigir mais dinheiro.

Um dos ofendidos conseguiu fugir pela janela e gritar por socorro, levando os arguidos a colocarem-se em fuga.

Um dos arguidos encontra-se em prisão preventiva desde 9 de julho de 2021, enquanto o outro arguido está sujeito à mesma medida de coação no âmbito de outro processo.

No despacho de acusação, o Ministério Público requere a recolha de ADN aos arguidos, caso estes venham a ser condenados por crime doloso com pena concreta de prisão igual ou superior a três anos.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do DIAP da comarca de Lisboa.