O Ministério Público deduziu acusação, no dia 4 de fevereiro, contra dois arguidos pela prática de 3 crimes de roubo. Um dos arguidos está ainda acusado de um crime de tráfico de estupefacientes de menor gravidade.

Resulta da acusação que, no dia 22 de junho de 2021, por volta das 19.15h, os ofendidos encontravam-se parados, no centro de Lisboa, dentro de uma viatura que tinham alugado para se deslocarem à Costa da Caparica.

É nessa altura que, à frente da viatura, parou um veículo de onde saíram dois indivíduos, entre eles um dos arguidos, que abordaram as vítimas, encostando-lhes armas de fogo à cabeça.

Ainda de acordo com a acusação, os arguidos abriram as portas da viatura dos ofendidos, exigindo-lhes que entregassem todo o dinheiro e objetos de valor, ao mesmo tempo que os, com recurso à força física, para uma espécie de um túnel ou viaduto ali perto.

Dois outros indivíduos, entre os quais o outro arguido, mediante a ameaça de armas de fogo, exigiram e lograram subtrair diversos bens e valores às vítimas, bem como a chave da viatura em que as mesmas se deslocavam.

Na posse da chave, um dos arguidos introduziu-se na viatura, e abandonou aquele local ao volante da mesma.

Os ofendidos foram lesados em diversos bens e valores, num valor total de 30.773,00€ (trinta mil setecentos e setenta e três euros).

No despacho final, o Ministério Público requer que um dos arguidos seja condenado como reincidente atendendo à existência de condenações anteriores por crimes de idêntica natureza.

O Ministério Público requere ainda a recolha de ADN aos arguidos, caso estes venham a ser condenados por crime doloso com pena concreta de prisão igual ou superior a três anos.

Os arguidos encontram-se sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito foi dirigido pela 11ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da 1ª secção da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária.