O Ministério Público apresentou, no dia 19 de maio, a primeiro interrogatório judicial um arguido fortemente indiciado pela prática de dois crimes de ofensas à integridade física qualificada e ainda um crime de exercício ilícito da atividade de segurança privada.

Existem fortes indícios de que no dia 30 de outubro de 2021, numa discoteca de Lisboa, o arguido começou a empurrar diversas pessoas que se encontravam na fila para pagamento. De seguida, sem que nada o fizesse prever, o arguido agarrou uma das ofendidas e atirou-a ao chão.

Nessa altura, a outra ofendida dirigiu-se ao arguido questionando o seu comportamento.

De imediato, o arguido agrediu-a violentamente, obrigando a ofendida a receber tratamento hospital e a realizar intervenções cirúrgicas.

O arguido agiu como se fosse um segurança da discoteca, estando no local reservado àqueles, e tendo, inclusivamente, estas situações sido presenciadas pelos restantes elementos da segurança da discoteca, sem qualquer intervenção da parte daqueles.

O arguido não é possuidor de título profissional que o capacite a exercer a atividade de segurança privada e tem um extenso registo criminal por crimes da mesma natureza.

Sujeito a primeiro interrogatório judicial, o arguido foi sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob a direção do MP do DIAP de Lisboa, coadjuvado pela PSP.