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Ofensa à integridade física. Sequestro agravado. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

30 nov 2021

Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um suspeito da prática de ofensa à integridade física qualificada, sequestro agravado e detenção de arma proibida.

O ofendido trabalhou para o arguido, proprietário de uma empresa de construção civil, tendo deixado de o fazer há cerca de dois meses, situação com a qual o arguido não se terá conformado.

Na manhã do dia 22 de novembro de 2021, depois da vitima ter acedido a encontrar-se com o arguido e a entrar no carro deste, o suspeito colocou a viatura em marcha e, durante a viagem, exigiu o telemóvel do ofendido, privando-o, assim, de qualquer contacto com terceiros.

Encontra-se indiciado que a o arguido levou a vítima para um stand que tem na Alta de Lisboa e que, uma vez aí, a agrediu violentamente com pau de madeira, um cabo de uma esfregona e um ferro, causando-lhe graves lesões.

Em resultado dos ferimentos, o ofendido teve que ser operado, permaneceu internado dois dias e está impossibilitado de trabalhar por tempo indeterminado.

Realizado o interrogatório e em consonância com o promovido pelo Ministério Público, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar ao detido a medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito é dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.