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Lenocínio. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

15 abr 2021

Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um suspeito da prática de pelo menos cinco crimes de lenocínio.

O arguido encontra-se fortemente indiciado de auferir rendimentos avultados provenientes do exercício da prostituição por parte de mulheres que recrutava. Para o efeito arrendou, em fevereiro de 2012, um apartamento em Benfica, onde essa atividade era exercida 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo durante a vigência do estado de emergência.

De acordo com os indícios recolhidos, o arguido recebia das mulheres que angariava uma percentagem dos serviços que prestavam. Estabelecia, igualmente, as regras que deviam ser observadas pelas utilizadoras do apartamento, tendo mesmo instalado câmaras de videovigilância com um software que lhe permitia monitorizar as imagens através do telemóvel.

Realizado o interrogatório, o juiz decidiu aplicar ao detido a medida de coação de prisão preventiva.

Este inquérito tem mais duas arguidas constituídas, as quais colaboravam na gestão do negócio.

A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa com a coadjuvação da PSP.