O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial uma detida fortemente indiciada pela prática de três crimes de lenocínio e de um crime de lenocínio de menores.

A arguida é suspeita de, em 2019, ter delineado um plano para auferir rendimentos avultados provenientes do exercício da prostituição por parte de mulheres que recrutava.

Com esse objetivo, instalou uma clínica de massagens em Lisboa e angariou três mulheres e uma menor de 15 anos para a realização de massagens, sendo que, depois destas começarem a exercer essas funções, a arguida abordava-as e propunha-lhes a realização de massagens de natureza sexual a clientes.

Na sequência do território, o juiz de Instrução Criminal determinou que a arguida aguarde os ulteriores termos do processo sujeito às medidas de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, proibição de contactos com as testemunhas, bem como com a proibição de exercício de atividade.

A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa.