O Ministério Público deduziu acusação contra um arguido pela prática de 4 crimes de lenocínio, 6 crimes de extorsão (sendo 2 destes agravados e 1 deles na forma tentada), 1 crime de roubo, 3 crimes de ofensa à integridade física, 2 crimes de ameaça agravados e 1 crime de coação.

O arguido encontra-se indiciado de desde 2010, cobrar dinheiro a mulheres que diariamente exerciam a prostituição em local conhecido como reta de Coina. De acordo com a acusação, até maio de 2019, exigia às referidas mulheres quantias diárias, situadas entre os 20 a os 40 euros, de modo a que as mesmas pudessem exercer atividade naquele local.

Para além de lhes permitir o uso do espaço, o arguido garantia-lhes ainda segurança. Em caso de recusa, o arguido dirigia-lhes ameaças e exibia-lhes uma arma.

Relativamente a uma das ofendidas, o arguido chegou a agredi-la e a retirar-lhe dinheiro.

O arguido encontra-se em prisão preventiva à ordem deste inquérito, desde o dia 15 de maio de 2019.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do Seixal do DIAP da Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Policia Judiciária e da GNR.