O Ministério Público deduziu acusação contra um arguido pela prática dos crimes de homicídio qualificado, roubo agravado e incêndio.

Os factos tiveram lugar na residência da vítima, em Lisboa, no dia 5 de novembro de 2020. O arguido deslocou-se ao local com o pretexto de acabar umas reparações que ali havia iniciado mas com o intuito de se apropriar de bens.

De acordo com a acusação, uma vez no interior da habitação, o arguido imobilizou a ofendida e com uma faca ou com um objeto semelhante desferiu-lhe vários golpes. A vítima acabaria por morrer na sequência destes ferimentos.

De seguida, para destruir vestígios dos acontecimentos, fez deflagrar um incêndio na habitação e saiu levando consigo mais de 20 mil euros em dinheiro, que a ofendida guardava no quarto, e diversas peças em ouro e prata

O arguido encontra-se em prisão preventiva desde dezembro de 2020, tendo o Ministério Público promovido que aguarde os ulteriores termos do processo sujeito a essa mesma medida de coação.

A investigação foi dirigida pelo DIAP de Lisboa (11ª secção) com a coadjuvação da Polícia Judiciária.