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Homicídio qualificado. Falsas declarações. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

19 abr 2021

Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial uma arguida indiciada pela prática dos crimes de homicídio qualificado e de falsas declarações.

A detida é suspeita de, em julho de 2018, ter administrado ao ofendido, com quem vivia em união de facto há cerca de um ano, um medicamento em quantidade adequada a provocar a morte.

Após a morte da vítima, que ocorreu na casa que partilhavam, a arguida ausentou-se daquele local, passou a utilizar outra identidade, procedeu a uma completa alteração visual, de modo a não ser reconhecida, e, por várias vezes, mudou de cartão telefónico.

De referir, igualmente, que, ainda antes da morte do ofendido, a arguida transferiu elevados montantes da conta que partilhava com a vítima para uma conta da qual era titular única.

Após interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar à arguida a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.