O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial uma detida fortemente indiciada pela prática de nove crimes de furto qualificado, dois dos quais na forma tentada.

Os factos ocorreram em vários locais de Lisboa e em diferentes ocasiões, num horizonte temporal que se situa entre 30 de janeiro de 2021 e 2 de fevereiro de 2022. Encontra-se indiciado que a arguida, toxicodependente e em situação de sem abrigo, se introduziu em diversas residências, estabelecimentos comerciais e num veículo para daí retirar e fazer seus diversos objetos, em regra, equipamentos eletrónicos como telemóveis ou computadores. Numa das ocasiões, a arguida conseguiu aceder ao interior do Hospital de São José e retirar telemóveis de pacientes que aí se encontravam internados com debilidades físicas.

Realizado o interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar à arguida a medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito é dirigido pelo DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.