Na sequência de detenção efetuada no dia 27 de setembro, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado pela prática dos crimes de furto, furto qualificado, burla informática, coação agravada e condução sem habilitação legal.

Resulta dos autos que, pelo menos, desde 2019, o detido se fazia passar por funcionário de empresas de telecomunicações e, a pretexto de verificações de serviço, acedeu ao interior da residência de, no mínimo, 30 idosos residentes na área da Grande Lisboa, subtraindo joias, quantias monetárias e cartões bancários, com os quais efetuava levantamentos de numerário e compras.

Os valores dos bens, quantias e compras estão, neste momento, contabilizados em cerca de 70 mil euros mas o valor poderá ser superior uma vez que poderá haver ofendidos que ainda não se encontrem identificados.

O interrogatório judicial realizou-se esta quarta-feira, tendo sido aplicada ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.