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Furto qualificado. Violência após a subtração. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

3 fev 2022

O Ministério Público apresentou, no dia 2 de fevereiro, a primeiro interrogatório judicial, dois arguidos fortemente indiciados da prática dos seguintes crimes:

- a um dos arguidos é imputada a prática de 36 crimes de furto qualificado; um crime de violência após a subtração; e um crime de violência após a subtração, na forma tentada.

- o outro arguido está indiciado da prática de 22 crimes de furto qualificado e um crime de detenção de arma proibida.

Existem fortes indícios de que os arguidos, desde junho de 2018 até ao presente, se dedicavam a furtar bens, sobretudo em lojas e centros comerciais de todo o país.

Os arguidos removiam dos objetos pretendidos os alarmes ou dispositivos especialmente destinados à segurança dos equipamentos, mediante aparelhos adquiridos propositadamente para esse efeito e, posteriormente, dissimulavam os objetos furtados na roupa que vestiam ou no interior de malas devidamente forradas, de forma a ludibriar os dispositivos de deteção de alarme, passando de seguida a linha das caixas sem efetuar o respetivo pagamento.

Quando eram detetados pelos vigilantes ou seguranças dos estabelecimentos, os arguidos reagiam de forma violenta contra os mesmos.

No dia 31 de janeiro, e após terem furtado um computador portátil, numa loja da região de Setúbal, os arguidos foram abordados pela PSP no momento em que se encontravam a entrar na viatura para se colocarem em fuga do local.

Após interrogatório, o juiz de Instrução Criminal aplicou aos arguidos, sob promoção do Ministério Público, a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob a direção do MP do DIAP da comarca de Lisboa, coadjuvado pela 5.ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.