Simp

Está aqui

Falsificação de documento. Acusação. MP. DIAP de Lisboa

5 abr 2022

O Ministério Público deduziu acusação contra dois arguidos pela prática, em coautoria, de um crime de falsificação de documento.

Os factos ocorreram, em setembro de 2016, na sequência da Prova Zero do 127º Curso de Comandos, no âmbito da qual morreram dois instruendos.

À data, um dos arguidos exercia funções de Comandante do Regimento de Comandos e o outro era Adjunto da Secção de Formação.

De acordo com a acusação, depois do Ministério Público ter solicitado ao Regimento de Comandos o Guião da Prova Zero, o primeiro arguido, ocultando o facto de nunca ter existido um guião específico, fez juntar ao processo no qual se investigavam as circunstâncias em que morreram os instruendos, um documento produzido em momento posterior à referida Prova Zero.

Este documento, elaborado pelo segundo arguido, a mando do primeiro, continha diferença relevantes face ao guião que efetivamente orientou a prova, nomeadamente no que se refere à quantidade água disponibilizada aos instruendos.

Ainda segundo a acusação, o objetivo do primeiro arguido seria alijar eventuais responsabilidades que sobre si pudessem impender.

A acusação foi deduzida pelo DIAP de Lisboa – 10ª secção.