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Denúncia caluniosa. Falsidade informática. Acusação. MP. DIAP de Lisboa

24 abr 2023

O Ministério Público, deduziu, no dia 20 de abri, acusação contra um arguido pela prática de três crimes de denúncia caluniosa e um crime de falsidade informática.

Com base na acusação, o arguido, em novembro de 2020 enviou uma mensagem eletrónica para o DIAP de Lisboa afirmando que a mãe tinha sido raptada de casa, identificando na mensagem a alegada autora do rapto.

Dias depois, o arguido criou, numa rede social, uma conta em nome da mãe e colocou uma fotografia daquela, afirmando que tinha sido sequestrada.

A partir da conta criada, e assumindo assim a identidade da progenitora, o arguido enviou uma mensagem privada, por essa rede social, para a conta da APAV, reforçando a história de que tinha sido raptada e que era vítima de violência doméstica.

Ainda de acordo com a acusação, em dezembro de 2020, o arguido apresentou uma denúncia anónima na plataforma “denuncie aqui” do DCIAP, fazendo-se passar, novamente, pela mãe.

No campo destinado à identificação dos suspeitos, o arguido colocou os nomes das duas ofendidas dos presentes autos.

A investigação permitiu concluir que os factos imputados pelo arguido às vitimas não aconteceram.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa, coadjuvado pela Unidade Nacional Contraterrorismo da Polícia Judiciária.

 

NUIPC: 1724/20.1PFLSB