O Ministério Público acusou um arguido pela prática de doze crimes de abuso sexual de crianças agravados, dois crimes de coação agravados e oitocentos e trinta e três crimes de pornografia de menores agravados.

Um primeiro conjunto de factos teve lugar entre fevereiro e agosto de 2023 e teve como vítimas duas crianças de 9 anos, amigas do filho do arguido.

De acordo com a acusação, o arguido aproveitou-se da proximidade com as menores para as constranger a contactos e conversas de teor sexual, tanto presenciais como através de videochamadas.

No decurso da investigação, foram realizadas buscas e apreendidos computadores contendo ficheiros de imagem e vídeo envolvendo crianças, do sexo feminino, com menos de 14 anos.

O arguido encontra-se em prisão preventiva, estatuto coativo que o Ministério Público promoveu que se mantivesse.

O inquérito foi dirigido pelo DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.