Auxílio à imigração ilegal. Uso de documento alheio. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa
O Ministério Público apresentou, no dia 28 de setembro, a primeiro interrogatório judicial um arguido fortemente indiciado pela prática de um crime de auxílio à imigração ilegal ou de um crime de tráfico de pessoas. Está ainda indiciado da prática de um crime de uso de documento de identificação/viagem alheio.
Existem fortes indícios de que o arguido, natural da Guiné-Bissau, chegou ao aeroporto de Lisboa num voo proveniente daquele país, trazendo consigo três menores do sexo feminino e alegando ser pai de duas e padrasto de uma.
No entanto, ao apresentar os passaportes das menores, apurou-se que aquelas não eram as verdadeiras titulares dos referidos documentos.
O arguido alegou ainda ser médico mas não apresentou qualquer comprovativo.
Após o interrogatório judicial, e indo de encontro à promoção do Ministério Público, a Juiz de Instrução Criminal aplicou ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público do DIAP de Lisboa, coadjuvado pelo SEF.