Violação. Sequestro. Perseguição. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP: DIAP de Lisboa
O Ministério Público apresentou, no passado dia 28 de maio, a primeiro interrogatório judicial, um detido, indiciado pela prática dos seguintes crimes:
- um crime de violação, agravado;
- dois crimes de coação sexual, agravados, na forma tentada;
- um crime de violação, agravado;
- um crime de coação, agravado, na forma tentada;
- um crime de sequestro;
- um crime de rapto, agravado;
- um crime de violação, agravado, na forma tentada;
- um crime de perseguição, agravado
Existem fortes indícios de que o arguido, de nacionalidade romena, entre janeiro e abril de 2021, praticou diversos atos de natureza sexual contra a vontade da vítima, uma mulher que vivia numa tenda, em Lisboa.
No dia 27 de maio, a vítima foi raptada e levada para a barraca onde o arguido pernoitava, local onde este a despiu da cintura para baixo.
A ofendida conseguiu encetar fuga do local, percorrendo várias ruas de Lisboa, despida da cintura para baixo, até encontrar auxílio.
O arguido acabou por ser intercetado pela PSP.
À data do início dos factos, o arguido tinha terminado o cumprimento de uma pena de prisão de dois anos e seis meses, pela prática de um crime de roubo, em abril de 2020.
Após o primeiro interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação é dirigida pelo MP do DIAP da comarca de Lisboa.