Tráfico de estupefacientes agravado. Associação Criminosa. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa
O Ministério Público apresentou, no passado dia 13 de março, a primeiro interrogatório judicial dois arguidos indiciados pela prática de um crime de tráfico de estupefacientes agravado e ainda de um crime de associação criminosa.
Os arguidos são suspeitos de integrarem uma organização que se dedica à aquisição, transporte e venda de grandes quantidades de cocaína proveniente do Brasil. O referido produto era transportado por via marítima, no interior de contentores e dissimulado em paletes de isoladores sísmicos.
Já em território nacional, o produto estupefaciente foi distribuído por três camiões (alugados a empresas de transportes) com destinos geográficos diferentes.
Um desses camiões foi seguido pelos arguidos que pretendiam controlar a mercadoria.
Quando o camião chegou ao destino, os arguidos foram abordados pelos inspetores da PJ que encontraram no interior dos isoladores sísmicos 51 placas de cocaína com o peso bruto de mais de 67 quilogramas.
Com a venda do produto estupefaciente, os arguidos visavam obter lucros de mais de meio milhão de euros.
Após o primeiro interrogatório judicial, o Juiz de Instrução Criminal decretou a ambos os arguidos a medida de coação de prisão preventiva.
As diligências permitiram apreender, já depois do primeiro interrogatório judicial, mais 562 placas de um produto estupefaciente com um peso bruto de 739 Kg.
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público do DIAP de Lisboa, coadjuvado pela Polícia Judiciária.