Tentativa de homicídio. Rapto. Sequestro. Prisão preventiva. MP da Moita
Na sequência da emissão de mandados de busca e detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou, no dia 16 de novembro, a primeiro interrogatório judicial 6 detidos fortemente indiciados nos seguintes termos:
- Um arguido pela prática de 2 crimes de rapto, 1 crime de sequestro e 3 crimes de ofensa à integridade física qualificada;
- Um arguido pela prática de 1 crime de rapto, 1 crime de sequestro, 2 crimes de ofensa à integridade física qualificada e 1 crime de violação de domicílio;
- Um arguido pela prática de 1 crime de rapto, 2 crimes de sequestro e 3 crimes de ofensa à integridade física qualificada e 1 crime de tráfico de estupefacientes;
- Um arguido pela prática de 2 crimes de rapto, 1 crime de sequestro, 1 crime de roubo, 3 crimes de ofensa à integridade física qualificada, 1 crime de tráfico de estupefacientes, 1 crime de ameaça agravada, 1 crime e violação de domicílio e 1 crime de furto;
- Um arguido pela prática de 2 crimes de sequestro, 2 crimes de ofensa à integridade física qualificada e 1 crime de tráfico de estupefacientes; e
- Um arguido pela prática de 1 crime de homicídio qualificado, na forma tentada, 2 crimes de sequestro, 2 crimes de ofensa à integridade física qualificada e um crime de detenção de arma proibida.
Os factos ocorreram no período entre maio e junho de 2023.
Existem fortes indícios de que os arguidos, na sequência de desavenças anteriores relacionadas com tráfico de estupefacientes, agrediram de diversas maneiras, ameaçaram com armas e mantiveram em cativeiro as vítimas numa casa, propriedade de um dos arguidos, ao longo de vários dias.
Após o interrogatório judicial, os seis arguidos ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.
O inquérito é dirigido pelo Ministério Público da Moita, estando a investigação a cargo da Polícia Judiciária-UNCT.