Tentativa de homicídio. Primeiro interrogatório judicial. Medidas de coação. MP da Moita
O Ministério Público apresentou, no dia 28 de outubro, a primeiro interrogatório judicial, um arguido fortemente indiciado da prática de um crime de homicídio, na forma tentada.
Os factos indiciam que o arguido, no dia 11 de setembro de 2022, numa rua da Baixa da Banheira, desentendeu-se com o ofendido, alegadamente por dívida relacionada com o tráfico de estupefacientes.
No decurso da discussão, o arguido, que tinha na sua posse uma espingarda, efetuou vários disparos para o chão e para o ar, com o intuito de intimidar a vítima.
Apesar dos disparos, arguido e ofendido acabaram por se envolver em confrontos físicos, agredindo-se mutuamente.
A dada altura, o arguido efetuou com a espingarda um novo disparo que atingiu a vítima numa perna.
Um outro indivíduo, também arguido no processo, acorreu ao local com o intuito de ocultar a arma às entidades policiais, tendo-a levado para a sua residência.
O Juiz de Instrução Criminal, na sequência da promoção pelo Ministério Público, aplicou ao arguido a medida de coação de prisão preventiva até que se mostre possível ficar sujeito à obrigação de permanência na habitação, sujeito a meios de controlo à distância.
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público do DIAP da comarca de Lisboa – 3ª secção da Moita, coadjuvado pela Polícia Judiciária.