Tentativa de homicídio. Detenção de arma proibida. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa
O Ministério Público apresentou, no dia 23 de março, a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado da prática de um crime de homicídio, na forma tentada, e de um crime de detenção de arma proibida.
Na madrugada do dia 11 de março, a PSP foi chamada a um prédio, em Lisboa, em virtude de conflitos entre residentes por causa de um cão.
Existem fortes indícios de que na altura em que os agentes subiam as escadas, o arguido apareceu, munido de duas catanas de grandes dimensões.
À ordem dada para largar a arma, o arguido avançou na direção de um dos agentes e lança-lhe a catana com a intenção de o atingir na cabeça.
Nesse momento, o outro agente, para defender a vida do colega, dispara contra a perna do arguido que recuou e deixou cair a catana.
Já antes da PSP chegar ao local, o arguido teve conflitos com duas vizinhas do prédio, tendo o seu cão, que não trazia trela, ferrado nas duas.
Depois disso, o arguido ainda pontapeou as portas de entrada da habitação das duas vizinhas.
As duas catanas, uma com 50 cm e outra com 41 cm, foram apreendidas.
Ao arguido foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva, suspensa durante o período de hospitalização.
A investigação prossegue sob a direção do DIAP da comarca de Lisboa.