Roubo. Primeiro interrogatório judicial. MP. DIAP de Lisboa
O Ministério Público apresentou, no passado dia 19 de novembro, a primeiro interrogatório judicial, um arguido fortemente indiciado da prática de um crime de roubo.
Existem fortes indícios de que o arguido, pelas seis da manhã do dia 11 de novembro, abordou o ofendido, de nacionalidade estrangeira, à porta de um estabelecimento comercial em Lisboa e pediu-lhe para lhe dar um bocado da sua bebida.
Perante a recusa do ofendido, o arguido ameaçou-o e empunhou uma faca de médias dimensões, encostando-a ao ombro daquele, provocando-lhe um pequeno ferimento.
De imediato, o arguido disse ao ofendido para lhe dar o seu relógio no valor de 7000€ (sete mil euros), o que aquele fez, receando pela vida.
No dia 18 de novembro, o arguido tinha no interior da sua residência o relógio do ofendido, o qual foi recuperado pela PSP e entregue ao seu proprietário.
O arguido esteve preso preventivamente à ordem de um outro processo pela prática de um crime de roubo, um crime de sequestro e um crime de consumo de estupefacientes. Foi libertado em junho de 2021, em virtude de lhe ter sido aplicada uma pena de 1 ano e 8 meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
Após interrogatório, o arguido ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público do DIAP da comarca de Lisboa, coadjuvado pela PSP.