Na sequência de detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido pela prática de vários crimes ocorridos na Baixa de Lisboa.

Este arguido está fortemente indiciado pela prática de três crimes de furto qualificado, dois crimes de roubo, quatro crimes de ameaça agravada e quatro crimes de injúria agravada, cometidos entre os dias 30 de março e 9 de abril de 2025.

O arguido possui antecedentes criminais, designadamente uma condenação por tráfico de estupefacientes, com cumprimento de pena efetiva, e condenação por roubo agravado, cuja pena suspensa foi revogada por incumprimento do regime de prova e foi entretanto cumprida.

Em dezembro de 2024, o arguido foi apresentado a primeiro interrogatório judicial pela prática de crime de roubo agravado, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de apresentações diárias no órgão de polícia criminal da área da sua residência, proibição de contactos com o ofendido e de frequentar o local da prática dos factos.

Realizado o interrogatório judicial, o juiz de instrução criminal, em conformidade com a promoção do Ministério Público, decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva, considerando a gravidade dos factos indiciados e o perigo de continuação da atividade criminosa.

A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.