Roubo agravado. Prisão preventiva. MP de Almada
Após detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial uma suspeita da prática de um crime de roubo agravado.
Os factos remontam à noite de 3 de novembro de 2020 e ocorreram junto à estação de comboios do Pragal, em Almada.
De acordo com os indícios recolhidos, a arguida, dependente de cocaína e sem meios de sustento à sua adição, abordou a ofendida e, por esticão, apropriou-se do telemóvel que a mesma possuía.
Tendo a vítima reagido, a suspeita efetuou vários, com recuso a um x-ato, nos membros superiores e na zona do coração da ofendida, fazendo-a sangrar abundantemente.
De seguida, colocou-se em fuga e procedeu à imediata venda do telemóvel, motivo pelo qual não foi possível a sua recuperação, apesar de a arguida ainda ter sido intercetada pela força policial com a roupa ensanguentada.
Na sequência do interrogatório, em consonância com o promovido pelo Ministério Público, a juíza de Instrução aplicou à arguida a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público das secções de Almada do DIAP da Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da GNR-Destacamento da Charneca da Caparica.