Roubo agravado. Furto qualificado. Abuso de confiança. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

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Na sequência da emissão de mandados de busca domiciliária e detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público do DIAP de Lisboa apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido, de 20 anos, pela prática, em coautoria, de um crime de furto qualificado, um crime de abuso de confiança e um crime de roubo agravado.

Os factos ocorreram entre 14 e 21 de abril de 2019.

Numa primeira situação, o arguido e outros arguidos, introduziram-se numa residência situada na Amora, tendo subtraído diversos artigos de ourivesaria, relógios, equipamentos tecnológicos, no valor de 9.513,28€. O arguido, acompanhado dos restantes indivíduos, entraram ainda na garagem, da qual furtaram um automóvel, no valor de 25.000€.

Numa outra situação, através de uma plataforma de vendas online, o arguido mostrou-se interessado na aquisição de um motociclo tendo-se dirigido, na companhia dos outros arguidos, à residência do vendedor. No interior da mesma, pediu para experimentar o veiculo, colocando-se em fuga.

Noutra situação, o arguido, acompanhado por outro, entraram num hotel em Lisboa, usando luvas pretas e uma gola a tapar o rosto.

De seguida, o arguido dirigiu-se à receção e com as mãos nos bolsos, dando a entender que tinha algum objeto semelhante a uma arma, ordenou aos funcionários de serviço que continuassem a fazer o seu trabalho normalmente e que não olhassem para si. O segundo individuo, dirigiu-se à ourivesaria situada no interior do hotel e, munido de um martelo, partiu o vidro da respetiva montra, após o que subtraiu do interior do estabelecimento, diversos artigos de ourivesaria e relógios no valor de 358.205€.

Ao arguido foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público do DIAP de Lisboa.