Lenocínio. Acusação. MP. DIAP de Lisboa
O Ministério Público deduziu acusação contra três arguidos, um arguido e duas arguidas, pela prática de oito crimes de lenocínio.
O arguido arrendou, em fevereiro de 2012, um apartamento em Benfica. De acordo com a acusação, esse imóvel passou então a ser usado para o exercício da prostituição por mulheres recrutadas pelo arguido e pela sua companheira, também arguida.
Na gestão deste negócio contavam com a colaboração próxima de uma terceira arguida que residia no local e também controlava a atividade exercida pelas vítimas.
As utilizadoras do apartamento pagavam um percentagem dos serviços que prestavam e tinham que observar as regras impostas pelos arguidos.
A casa tinha instaladas câmaras de videovigilância com um software que permitia ao arguido monitorizar as imagens através do telemóvel.
Este arguido encontra-se sujeito a prisão preventiva, medida de coação cuja manutenção é promovida pelo Ministério Público.
O inquérito foi dirigido pelo DIAP de Lisboa – 2ª secção, com a coadjuvação da PSP.