Homicídio. Primeiro interrogatório judicial. Medidas de coação. MP da Moita
O Ministério Público apresentou, no dia 2 de novembro, a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado da prática de um crime de homicídio.
Os factos indiciam fortemente que o arguido, tendo verificado que, no dia 30 de outubro, lhe foram subtraídos diversos bens da sua residência, em Alhos Vedros, apresentou queixa na GNR.
Já na madrugada do dia 31, o arguido dirigiu-se ao exterior da residência, avistando a passar a vítima com bens que o arguido reconheceu como seus.
Resulta ainda indiciado que o arguido muniu-se, de imediato, de um pau e interpelou a vítima, que lhe virou as costas, continuando a andar.
É nessa altura que o arguido lhe desfere uma pancada na cabeça, caindo aquele inanimado.
Como resultado da pancada, a vítima sofreu traumatismo cranioencefálico e hemorragia cerebral, que lhe provocou a morte.
Após o interrogatório judicial, o Juiz de Instrução Criminal aplicou ao arguido a medida de coação de Obrigação de Permanência na Habitação com Vigilância Eletrónica.
O inquérito prossegue sob a direção do Ministério Público da Moita, com coadjuvação da PJ.