Furto qualificado. Violência após a subtração. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa
O Ministério Público apresentou, no dia 2 de fevereiro, a primeiro interrogatório judicial, dois arguidos fortemente indiciados da prática dos seguintes crimes:
- a um dos arguidos é imputada a prática de 36 crimes de furto qualificado; um crime de violência após a subtração; e um crime de violência após a subtração, na forma tentada.
- o outro arguido está indiciado da prática de 22 crimes de furto qualificado e um crime de detenção de arma proibida.
Existem fortes indícios de que os arguidos, desde junho de 2018 até ao presente, se dedicavam a furtar bens, sobretudo em lojas e centros comerciais de todo o país.
Os arguidos removiam dos objetos pretendidos os alarmes ou dispositivos especialmente destinados à segurança dos equipamentos, mediante aparelhos adquiridos propositadamente para esse efeito e, posteriormente, dissimulavam os objetos furtados na roupa que vestiam ou no interior de malas devidamente forradas, de forma a ludibriar os dispositivos de deteção de alarme, passando de seguida a linha das caixas sem efetuar o respetivo pagamento.
Quando eram detetados pelos vigilantes ou seguranças dos estabelecimentos, os arguidos reagiam de forma violenta contra os mesmos.
No dia 31 de janeiro, e após terem furtado um computador portátil, numa loja da região de Setúbal, os arguidos foram abordados pela PSP no momento em que se encontravam a entrar na viatura para se colocarem em fuga do local.
Após interrogatório, o juiz de Instrução Criminal aplicou aos arguidos, sob promoção do Ministério Público, a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob a direção do MP do DIAP da comarca de Lisboa, coadjuvado pela 5.ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.