Abuso de confiança. Roubo. Resistência e coação sobre funcionário. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa
Após detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou, no dia 12 de janeiro, a primeiro interrogatório judicial uma arguida indiciada pela prática de um crime de abuso de confiança, três crimes de roubo e um crime de resistência e coação sobre funcionário.
Existem fortes indícios de que a arguida alugou, no dia 3 de janeiro de 2023, uma viatura que teria de devolver até ao dia 8 de janeiro, não o tendo feito.
No dia 9 de janeiro, a arguida aproximou-se pela retaguarda da ofendida, que se encontrava sentada numa esplanada, puxou-lhe a mala que tinha no seu interior documentos de identificação, cartões bancários e 500€ em numerário. De seguida, colocou-se em fuga numa viatura.
Noutra ocasião, no dia 10 de janeiro, a arguida abordou outra vitima e, aproveitando um momento de distração, puxou-lhe a bolsa que aquela tinha ao pescoço, retirando-lhe 150€ em notas. De imediato, colocou-se em fuga numa viatura.
Os factos indiciam ainda que no dia 11 de janeiro, a arguida agarrou na mala de outra ofendida que reagiu, tentando segurá-la. Mas a arguida puxou com mais força, tendo conseguido arrancá-la e colocando-se também em fuga numa viatura.
Horas mais tarde, ao ser intercetada por dois agentes da PSP, a arguida tentou atropelar os dois agentes que se conseguiram desviar.
Acabou por ser intercetada mais tarde e detida.
A arguida tem um vasto registo criminal, tendo já sido condenada pela prática de crimes da mesma natureza.
Na sequência do interrogatório judicial e promoção do Ministério Público, a Juiz de Instrução Criminal determinou a aplicação à arguida da medida de coação de prisão preventiva.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa, coadjuvado pela PSP de Lisboa.