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Roubo. Prisão preventiva. MP de Almada

25 maio 2020

Ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, alínea b), do Código de Processo Penal, informa-se:

O Ministério Público apresentou, na última quinta-feira, a primeiro interrogatório judicial uma detida, indiciada pela prática um crime de roubo.

Os factos remontam ao dia 19 de maio de 2020. A arguida é suspeita de, utilizando o carro da sua mãe e na companhia de outros suspeitos, ter-se deslocado, a um supermercado da Aldeia dos Capuchos, na Costa de Caparica, onde aguardaram pela chegada do veículo de transporte de valores.

Logo que este chegou, de acordo com o plano por todos delineado, a arguida ficou em posição de vigia enquanto outro suspeito abordou o funcionário da empresa de transporte de valores, encostando-lhe uma arma de fogo às costas e dizendo-lhe para se deitar no chão.

A  vítima acatou estas ordens, tendo sido possível ao grupo apoderar-se de um saco de plástico que continha €940 em numerário e de uma mala metálica preta, no valor de €5.000,00, destinada à recolha de notas.

Os suspeitos abandonaram, de imediato, o local mas acabaram por sofrer um acidente de viação durante a fuga e a arguida veio a ser intercetada por populares. Ainda tentou desfazer-se da mala retirada à vítima mas os bens roubados acabaram por ser recuperados.

Na sequência do interrogatório, e em consonância com o promovido pelo Ministério Público, a juiz de Instrução decidiu aplicar à arguida  a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Almada do DIAP da Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Policia Judiciária (Unidade Nacional Contra Terrorismo).

O inquérito encontra-se em segredo de justiça.