Simp

Está aqui

Roubo agravado. Detenção de arma proibida. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP de Almada

9 jun 2020

O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial três detidos, indiciados pela prática de um crime de roubo agravado, com recurso a arma de fogo, um crime de detenção de arma proibida, e, em relação a um deles, um crime de condução sem habilitação legal.
Existem fortes indícios de que no passado dia 4 de junho, entre as 15h00 e as 15h30, os arguidos, fazendo-se transportar no veiculo conduzido por um deles (sem habilitação legal para o efeito), deslocaram-se a um estabelecimento de restauração em Vale Cavala- Charneca da Caparica.
Enquanto o condutor aguardou no interior do veiculo, em posição de vigia e de prontidão para a execução da fuga, os restantes entraram no estabelecimento, encapuzados e empunhando armas de fogo, sendo que uma delas estava municiada e pronta a disparar.
Apercebendo-se da presença de um cliente que, na ocasião, trazia consigo uma mala vulgo “top case” do motociclo de que é detentor, os arguidos aproximaram-se dele e, de forma concertada, apontaram-lhe para a zona do peito uma das armas arma de fogo que empunhavam, dizendo-lhe “ deita-te”, “deita-te”.
Perante a hesitação da vitima, um deles atingiu-o na cabeça com a coronha da arma que trazia consigo e exigiu-lhe que largasse a mala, a qual continha no seu interior, documentação pessoal e € 3.000 (três mil euros) em numerário, o que a vitima, por receio acatou.
De seguida, colocaram-se em fuga, mas acabaram por ser localizados por militares da GNR do Comando de Almada- Charneca da Caparica, junto à residência de um deles, vindo a ser detidos, permitindo a recuperação da mala e da documentação.
Um dos suspeitos tinha no interior da sua residência armas e nenhum dos arguidos estava legitimado a deter quaisquer armas como as apreendidas.
Na sequência do interrogatório, realizado no dia 6 de Junho, depois de se proceder à realização de diversas diligências de prova após a detenção, o Ministério Público requereu a aplicação aos arguidos da medida de coação de prisão preventiva, a qual foi aplicada pela Juiz de Instrução.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Almada do DIAP da Comarca de Lisboa.