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Perseguição. Fotografias ilícitas. Medidas de coação. MP do Seixal

24 nov 2020

O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um suspeito da prática de um crime de perseguição agravado e de um crime de fotografias ilícitas.

Arguido e vítima moram no mesmo prédio, situado na Amora, há mais de 20 anos. O conflito entre ambos terá tido início em 2016, altura em que ao arguido começou a queixar-se de barulhos que viriam de casa da ofendida. A partir de 2019, as abordagens à ofendida terão adquirido maior gravidade e frequência, chegando a traduzir-se em esperas na rua e em ameaças de morte.

Algumas das ameaças bem como uma fotografia da vítima foram enviadas por email pelo arguido para o inquérito no âmbito do qual foi agora detido mas que teve início com uma participação sua contra a ofendida.

Na sequência do interrogatório, o juiz de Instrução Criminal determinou que o arguido ficasse sujeito às medidas de coação de apresentações periódicas, de proibição de contactos com a vítima e de proibição de detenção de arma.

A investigação prossegue sob direção do DIAP da Procuradoria da República da Comarca  de Lisboa – 3ª Secção do Seixal.