O Ministério Público apresentou, no dia 27 de janeiro, a primeiro interrogatório judicial uma arguida, fortemente indiciada da prática de um crime de tráfico de estupefacientes.
A arguida chegou, juntamente com outro arguido no processo, ao Aeroporto Humberto Delgado, Lisboa, num voo proveniente de São Paulo, Brasil e que fez escala em França.
Existem fortes indícios de que os dois arguidos, ainda no Brasil, receberam de terceiros, que não foi possível identificar, produto estupefaciente.
O arguido terá ingerido 62 embalagens (vulgo “bolotas”) contendo um total de 628,7 gramas de cocaína.
A arguida ingeriu 111 embalagens, contendo um total de 1201,37 gramas de cocaína.
Já em Lisboa, os arguidos ficaram alojados num hotel, onde os inspetores da Polícia Judiciária apreenderam o produto estupefaciente.
Havia suspeitas de que a arguida transportava consigo mais produto de natureza estupefaciente, no interior do corpo, o que se veio a confirmar quando foi submetida a exames radiológicos numa unidade hospitalar.
O arguido foi presente a primeiro interrogatório judicial no dia 18 de janeiro, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
À arguida, ora presente a interrogatório judicial, foi-lhe aplicada também a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público do DIAP da comarca de Lisboa, sendo coadjuvado pela Polícia Judiciária.