O Ministério Público deduziu, no dia 24 de fevereiro, acusação contra um arguido pela prática de um crime de burla informática e nas comunicações e um crime de acesso ilegítimo.
De acordo com a acusação, o arguido, em dezembro de 2020, enviou uma mensagem à vitima em tudo idêntica às mensagens da instituição bancária onde aquela tinha conta.
A mensagem continha um link que a ofendida abriu, sendo redirecionada para outra página onde digitou os dados que lhe eram solicitados, designadamente o código de acesso ao homebanking e demais dados necessários à concretização de operações bancárias.
Ainda de acordo com a acusação, na posse desses dados, o arguido acedeu ao homebanking da referida conta, tendo criado dois cartões temporários MBNET, associados àquela conta.
Com esses cartões, o arguido efetuou três compras, num site dedicado à compra e venda de criptomoeda), no valor total de 4959 euros.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do DIAP da comarca de Lisboa.