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Perseguição. Resistência e coação a funcionário. Prisão preventiva. MP. DIAP de Lisboa

31 Mar 2022

O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado pela prática de dois crimes de perseguição, um deles agravado, um crime de importunação sexual, um crime de resistência e coação a funcionário e dois crimes de ameaça agravada.

O arguido conheceu a vítima, em 2015, e terá começado logo a enviar-lhe mensagens e vídeos onde mencionava estar interessado nela. Essa conduta cessou mas encontra-se indiciado que, em 2021, o arguido, por vezes com recurso a perfis criados em redes sociais, voltou ao contacto com a ofendida e com familiares desta, enviando insistentemente mensagens e mesmo vídeos de cariz sexual. Tal comportamento prolongou-se até à atualidade.

Acresce que, no dia 28 de março, o arguido resistiu à detenção, desferindo pontapés e empurrando agentes da PSP no exercício de funções, a quem também ameaçou.

Na sequência do interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa.